Cartões de Créditos

Você não pediu, mas no meio da correspondência chega um cartão de crédito. Mesmo proibida pela lei brasileira, o Ministério da Justiça ainda não conseguiu acabar com essa prática comercial.

É uma questão de tempo. Atualmente 19 processos contra empresas de cartão de crédito estão em andamento no departamento de proteção ao consumidor do Ministério da Justiça. O cidadão tem um papel importante nessa briga: denunciar.

No Procon de Brasília, os cartões de crédito estão na lista dos campeões de reclamação: em média 450 denúncias por mês. A maioria contra altos juros cobrados pelas administradoras, mas não existe limite para estes valores.

O Banco Central permite a livre concorrência entre as operadoras. Outro motivo de reclamação é o envio de cartões sem que o consumidor tenha pedido. Em 1998, o Ministério da Justiça firmou um acordo com as administradoras para que nenhum cartão fosse mandado ao consumidor sem solicitação, mas denúncias de vários estados mostram que o acordo está sendo descumprido e 19 processos já foram abertos contra as operadoras.

A prática é abusiva, está no Código de Defesa do Consumidor, que proíbe o fornecedor de enviar ou entregar, sem solicitação prévia, qualquer produto ou serviço. A orientação para quem estiver nessa situação é denunciar. “É importante que o consumidor assim que receba o cartão sem solicitação, ele entre em contato com a empresa e com o órgão de defesa do consumidor. Posteriormente ao seu recebimento pode haver tanto cobranças indevidas como até, muitas vezes como ele não sabe que é devedor, ter o nome inscrito no sistema de proteção ao crédito de maneira abusiva”, explica Ricardo Morichita, diretor do Departamento de Proteção ao Consumidor.

A cabeleireira Rosimeire Silva quase teve o nome inscrito no SPC. Em 2003 ela recebeu em casa quatro cartões de crédito, mas não havia pedido nenhum deles. Com os cartões vieram as faturas cobrando a taxa de anuidade. O valor foi subindo e chegou a R$ 96 por cartão. “Se eu não tivesse ido ao Procon, com certeza meu nome estaria sujo. Eu iria pagar por uma cosa que eu não fiz”.

Desenhando o mapa positivo da vida

Por Fernanda Ribeiro *

Como a Programação Neurolingüística pode transformar uma vida e uma empresa através de técnicas simples e objetivas

Às vezes, a impressão de que tudo dá errado é quase diária. Mas segundo o filósofo Epíteto, não são as coisas que levam o homem ao sofrimento, mas a interpretação que o homem faz dessas coisas. Nessa mesma linha, atua a PNL – Programação Neurolingüística. Trata-se de uma ferramenta que estuda padrões criados pela interação entre o cérebro, a linguagem e o corpo. “A PNL auxilia o homem a utilizar seu cérebro de maneira favorável para alcançar os resultados que deseja. É um sistema para descobrir, compreender e utilizar comunicações que produzem mudanças positivas e de crescimento pessoal”, explica a psicóloga master practitioner organizacional e terapeuta de Programação Neurolingüística, Ana Beatriz Medeiros Brito.

Ela começou a estudar PNL no início de 1990 e em 1994 abriu seu consultório. “Desde então tenho tido bastante sucesso, porque dá resultados muito rápidos”, observa Ana Beatriz, que há 22 anos atua na Cooperativa Extremo Sul. “Tanto no consultório quanto na empresa, o sucesso da PNL é comprovado pelos resultados muito rápidos, uma vez que suas técnicas são muito objetivas. No fim de cada trabalho, o próprio paciente percebe que mudou”, destaca a psicóloga.

INTERESSE PELA TÉCNICA

Diante disso, é cada vez maior o interesse dos pelotenses sobre o assunto. “A sociedade está mais aberta a essa questão. Isso é muito positivo”, diz Ana Beatriz, acrescentando que a PNL é fundamentada sobre a prática, fornecendo ao seu usuário um conjunto de poderosas ferramentas da comunicação, da mudança e da pesquisa sobre comportamentos, que podem ser aplicadas, eficientemente, em qualquer interação humana. “Por isso, ela pode ser vista como um caminho para o autoconhecimento e evolução”, comenta.

Segunda a psicóloga, uma das maiores contribuições da PNL são os objetivos, as metas. “Quem não sabe onde quer chegar, não chega a lugar algum. Então a primeira coisa a fazer é saber onde quer chegar. Como traçar objetivos atingíveis. Porque as metas impossíveis não acontecem e não acontecendo, geram a frustração. Nós crescemos em cima de nossos pontos fortes, o que nos alimenta são as nossas vitórias”, salienta. Por isso, quando a pessoa acha que é incapaz de realizar algo, segundo a psicóloga, ela estará bloqueada para agir de forma eficaz. Tudo é sistêmico: os pensamentos se tornam bioquímica no corpo. Não é à toa que a maioria das pessoas estressadas e infelizes acaba adoecendo. “Quem fica focado nos aspectos ruins da vida, em vez de aproveitar os bons, vai realizar pouco e viver se queixando da própria sorte. Por isso, a PNL estuda como o ser humano funciona e como ele pode escolher a maneira que quer funcionar”, destaca.

MAPA POSITIVO

Então sempre que ocorrem fatos ou situações em nossas vidas, é preciso conseguir enxergar o lado positivo do ocorrido para traçar o melhor mapa possível. O mapa mais positivo sempre leva a pessoa a dias melhores. “As visões negativas do mundo e o medo de falhar funcionam como um fator limitante para o indivíduo. Em muitos casos, são as próprias pessoas que criam as “jaulas” onde ficam presas, infelizes e clamando por liberdade”, observa Ana Beatriz, lembrando que a PNL dispõe de técnicas que possibilitam uma transformação de limitações em qualquer nível: seja espiritual, de identidade, crenças e valores, capacidades, comportamentos ou ambiente. “Por isso, a PNL pode ser chamada também de Linguagem da Nova Era”, enfatiza.

* Jornalista, editora-chefe do jornal Valor Empresarial.
E-mail: fernanda.valor@pop.com.br

SEVIÇOS:
Ana Beatriz Medeiros Brito.
Psicóloga. CRP: 07/1614
Master Practitioner Organizacional e Terapeuta de Programação Neurolingüística
Master Practitioner de Terapia da Linha do Tempo
Certified Personal and Executive Coaching
Reikiana Nível III

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