08 Março

segunda-feira, agosto 30, 2010

Chopin Nocturne Op.9 No.2 (Arthur Rubinstein)



200ANOS

Frederic Chopin, nascido em 22 de fevereiro de 1810, pianista e compositor filho de pai polaco e de mãe francesa, jovem em 1831, chegou em Paris. Trazendo em sua bagagem meia dúzia de suas melhores obras e um amor inabalável pela Polônia, sua terra natal. Pianista talentoso desde criança, estava em excursão pela Europa, especificamente em Viena, onde já estivera quando menino, mostrando seu virtuosismo aos habitantes da capital austríaca.

Começou a estudar música com apenas 4 anos, alcançando rapidamente o sucesso não apenas em sua cidade, mas por toda a Polônia e mesmo na Rússia. E Viena - 1829, o público e a crítica o aclamaram.

Contam que na primeira vez que visitou a casa do compositor ele não estava em casa. Sua esposa, Clara, o recebeu. Ela não falava francês, Chopin não falava alemão. Diz a história que ele se sentou ao piano e tocou algumas composições suas. Clara fez o mesmo com as músicas do marido. Se isso é verdade ou não não se sabe. O que há de concreto é um artigo e Schumann na Nova Gazeta Musical, que dizia, a respeito de Chopin: "Tirem os chapéus, senhores, um gênio".

Em Paris, chegou rapidamente a fama e o sucesso. Fino, elegante, gentil, ele possui todos os predicados para ser aceito na sociedade francesa. Além disso, os poloneses contam com a simpatia do povo francês, o que lhe facilita ainda mais a estadia em seu novo país. Tímido e reservado, de maneiras aristocráticas, Chopin destacou-se primeriamente como concertista de piano e professor, no que era muito requisitado pelas famílias ricas.

Chopin teve um grande caso de amor na juventude, com uma jovem chamada Maria Wodzinska. A história terminou por imposição da mãe da moça, que não permitiu mais o relacionamento. Se a incipiente tuberculose de Chopin foi ou não a causa, é discutível. Só não há dúvida do efeito que a decisão teve no espírito do compositor, que reuniu todas as cartas enviadas por Maria em um pacote intitulado Moja Bieda, "minha desgraça". Antes dela, Chopin havia se apaixonado por Constantia Gladskowa, uma famosa soprano, muito cortejada. O tímido Chopin jamais se declarou a ela, mas dedicou-lhe o adágio de seu Concerto em Concerto em Fá Menor, op.21.

Jovem, solteiro, rico e bem posicionado na capital francesa, a popularidade de Chopin era enorme. Em 1837, porém, essa situação mudou. Conheceu Aurore Dudevant, uma estranha mulher que assinava seus escritos com o nome de Georges Sand, e tinha o estranho hábito de se vestir de homem, pois foi justamente com ela que Chopin passou a viver.

Sua saúde piorava dia a dia. Uma de suas irmãs já havia morrido de tuberculose.

Estava pobre. Todo o dinheiro que havia ganho ele gastou, e dependia agora de amigos para viver. Esse era seu maior problema, viver. Seus amigos não tiveram de esperar muito. Em 17 de outubro de 1849, a tuberculose o matou.

Em seu enterro, um punhado de terra polonesa foi lançada sobre seu caixão: era sua última vontade e sua última declaração de amor à Polônia.

A obra a baixo encontra-se a venda no ateliê Agencia da Arte
Por: Denoir Zorzolli
Técnica: Óleo sobre tela

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